A Tábua
Conta a história que um garoto que passava a vida a fazer maldades, causando problemas a todos lá casa com um comportamento cheio de pequenas maldades e de actos menos dignos.
Um dia, o seu pai chamou-o para conversar. O garoto, tremendo de medo por saber que tinha culpa no cartório, esperava que o pai o repreendesse violentamente, mas ao contrário do que o menino esperava, o seu pai falou-lhe com calma e com muito carinho. Disse-lhe que observava a sua conduta errada, e que iria lhe propor uma fórmula que esperava que o ajudasse na sua vida.
Mostrou-lhe uma tábua muito bonita, envernizada, e propôs-lhe que cada vez que ele fizesse algo errado, ele, o pai, iria pregar na tábua em questão um prego. A partir daí, seu pai vivia com o martelo na mão, colocando um prego atrás do outro na tábua.
O garoto, cada vez que via o pai martelando na tábua, sentia uma dor no coração. Ele sentia pela tábua, tão bonita, que ia ficando toda marcada e sentia mais ainda por saber que as suas atitudes é que estavam a provocar aquilo.
Não aguentando mais aquela situação, foi falar com o seu pai. Este, então, resolveu propor-lhe o seguinte. Cada vez que ele fizesse uma boa ação arrancaria um prego da tábua.
Com alegria, o garoto viu desaparecer, um a um, todos os pregos daquela tábua. Um dia percebeu que já não havia um só prego na tábua. Mas as marcas dos pregos estavam lá.
A tábua perdera a beleza do passado, e agora era uma tábua feia e marcada. Foi conversar com seu pai. quer lhe disse que o que acontecia com a tábua é o mesmo que acontece conosco. Todo o mal que praticamos, mesmo depois de reparado, deixa marcas profundas no nosso ser, para todo o sempre.
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