quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Educação

Uma senhora sabe sempre quando chega a altura de se retirar...

quarta-feira, janeiro 31, 2007

O Dever Para Nós Próprios


"Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma. O indivíduo deixa de pensar com os seus próprios pensamentos ou de arder com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são naturais. Os seus pecados, se é que existe tal coisa, são tomados de empréstimo. Torna-se o eco de uma música alheia, o actor de um papel que não foi escrito para ele. O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias. Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres. Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas. A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente."


Oscar Wilde, in "O Retrato de Dorian Gray"

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Insatisfação

Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.
(William Shakespeare)

Colo

Sim, aqueles cinco minutos de colo valeram por uma vida… e sim, rolaram algumas lágrimas quase imperceptíveis pela minha face… mas foram de alegria e conforto por estar ali... no teu colo!

domingo, janeiro 28, 2007

You won't find nobody else like me

Caractér

O carácter é a paixão de sermos nós próprios, por qualquer preço
(André Suarés)

Free Hugs

Sometimes, a hug is all what we need. Free hugs is a real life controversial story of Juan Mann, A man whos sole mission was to reach out and hug a stranger to brighten up their lives.


Limitações


Somos limitados por tudo o que não sentimos.
(Barney, Natalie)

sábado, janeiro 27, 2007

Hoje


Despertam-me as nódoas negras da alma,
A nudez das minhas palavras
onde o silêncio é soberano,
Ausente de cor ou sentido,
esquartejado pela melancolia.
Sacio-me de sorrisos esboçados,
de olhares enclausurados
Que negas ter…Sinto-me nua, a carne rasgada…
As palavras soltam-se estéreis, ocas e frias…
Tudo morre em vida…
Queria beijar-te hoje,
porque o amanhã pode nunca chegar…

(Vero)

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Descontrair...


Este mail recebi aqui ha tempos e achei graça... soube mais tarde que foi considerado dos melhores mails do ano passado:

Estava sentado no meu escritório quando lembrei de uma chamada
telefónica que tinha que fazer. Encontrei o número e marquei.
Atendeu-me um gajo mal humorado dizendo:
- Diga!!!
- Bom dia. Poderia falar com Andreia?
O gajo do outro lado resmungou qualquer coisa que não entendi e desligou na minha cara. Não podia acreditar que existia alguém tão mal educado. Depois disso, procurei na minha agenda o número correto da Andreia e liguei. O problema era que eu tinha invertido os dois últimos dígitos do número. Depois de falar com a Andreia, observei o número errado ainda anotado sobre a minha mesa. Decidi ligar de novo. Quando a mesma pessoa atendeu, disse:
- Você é um Filho da puta!!!
Desliguei imediatamente e anotei ao lado do número a expressão "Filho Da puta" e deixei o papel sobre a minha agenda. Assim, quando estava nervoso com alguém, ou num mau momento do dia, ligava pra ele, e quando atendia, dizia-lhe "Você é um Filho da puta" e desligava sem
esperar resposta.
Isto fazia-me sentir realmente muito melhor. Acontece que a TMN introduziu um novo serviço de identificação de chamadas, que me deixou preocupado e triste porque teria que deixar de ligar para o "Filho da puta".
Então, tive uma idéia: marquei o seu número de telefone, ouvi a sua voz dizendo "Estou" e mudei de identidade:
- Boa tarde, estou a ligar da área de vendas da TMN, para saber se o senhor conhece o nosso serviço identificador de chamadas.
- Não estou interessado! - disse ele, e desligou na minha cara.
O gajo era mesmo mal-educado. Rapidamente, disquei novamente:
- Estou?
- É por isso que você é um Filho da puta!!! - e desliguei.
Aqui vale até uma sugestão: se existe algo que realmente o incomoda, você sempre pode fazer alguma coisa para se sentir melhor: simplesmente disque 0xx41-7643.6732 ou o número de algum outro Filho da puta que você conheça, e diga para ele o que ele realmente é.
Acontece que eu fui até o shopping, no centro da cidade, comprar umas camisas. Uma senhora estava demorando muito tempo para tirar o carro de um lugar no estacionamento. Cheguei a pensar que não fosse sair. Finalmente o carro começou a mover-se e a sair lentamente do seu espaço. Dadas as circunstâncias, decidi fazer um pouco de marcha atrás para dar à senhora todo o espaço que fosse necessário: "Boa!" pensei, "finalmente vai embora".
Imediatamente, apareceu um Vectra preto vindo do outro lado do estacionamento e entrou de frente na vaga da senhora que eu estava esperando. Comecei a tocar a buzina e a gritar:
- Ei, amigo. Não pode fazer isso! Eu estava aqui primeiro!
O fulano do Vectra simplesmente desceu do carro, fechou a porta, ativou o alarme e caminhou no sentido do shopping, ignorando a minha presença, como se não estivesse ouvindo. Diante da sua atitude, pensei: "esse gajo é um grande Filho da puta! Com toda certeza há uma grande quantidade de Filhos da puta neste mundo!". Foi aí que percebi que o cara tinha um aviso de "VENDE-SE" no vidro do Vectra. Então, anotei o seu número de telemovel e procurei outro sitio para estacionar.
Depois de alguns dias, estava sentado no meu escritório e acabara de desligar o telefone - após ter discado o 0xx41-7643.6732 do meu velho amigo e dizer "Você é um Filho da puta" (agora já é muito fácil discar pois tenho o seu número na memória do telefone), quando vi o número que
tinha anotado do cara do Vectra preto e pensei: "Devia ligar para este também".
E foi o que fiz. Depois de alguns de toques alguém atendeu:
- Estou.
- Estou a falar com o senhor que tem para vender um Vectra preto?
- Sim, é ele.
- Poderia me dizer onde posso ver o carro?
- Sim, eu moro na Rua XV, n° 527. É uma casa amarela e o Vectra está estacionado na frente.
- Qual e o seu nome?
- Meu nome e Eduardo Marques - diz o homem.
- Qual a hora é mais apropriada para o encontrar em casa, Eduardo?
- Pode me encontrar em casa à noite e ao fim de semana.
- Olhe Eduardo, posso dizer uma coisa?
- Sim.
- Eduardo, você é um grande Filho da puta!!! - e desliguei o telefone.
Depois de desligar, coloquei o número do telefone do Eduardo na memória do meu telefone. Agora eu tinha um problema: eram dois "Filhos da puta" para ligar.
Após algumas ligações ao par de "Filhos da puta" e desligar-lhes, a coisa não era tão divertida como antes. Este problema parecia-me muito sério e pensei numa solução: em primeiro lugar, liguei para o "Filho da puta 1". O gajo, mal-educado como sempre, atendeu:
- Estou? - e então falei:
- Você é um Filho da puta - mas desta vez não desliguei.
O "Filho da puta 1" diz:
- Ainda está aí, desgraçado?
- Siiimmmmmmmm, amorrrrrr!!! - respondi rindo.
- Pare de me ligar, seu filho da mãe - disse ele, irritadíssimo.
- Não paro nããão, Filho da putinha querido!!!
- Qual é o teu nome, lazarento? - berrou ele, descontrolado!
Eu, com voz séria de quem também está bravo, respondi:
- Meu nome é Eduardo Marques, seu Filho da Puta. Porquê???
- Onde você mora, que eu vou aí partir-te a tromba toda, desgraçado? - gritou ele.
- Você acha que eu tenho medo de um Filho da puta? Eu moro na Rua XV, n°527, em uma casa amarela, e o meu Vectra preto está estacionado na frente. Seu palhaço filho da puta. E agora, vai fazer o quê???? - gritei eu.
- Eu vou até aí agora mesmo, cara. É bom que comece a rezar, porque você já era. - rosnou ele.
- Uuiii! É mesmo? Que medo me dá, Filho da puta. Você é uma bosta! E eu estou na porta da minha casa te esperando!!! - e desliguei o telefone na cara dele.
Imediatamente liguei para o "Filho da puta 2".
- Estou! - diz ele.
- Olá, grande Filho da puta!!! - falei.
- Cara, se eu te encontrar vou...
- Vai o quê? O que você vai fazer??? Seu Filho da puta!
- Vou esmurrar a sua boca até não ficar nenhum dente, cabrão!!!
- Acha que eu tenho medo de você, Filho da puta? Vou te dar uma grande oportunidade de tentar esmurrar a minha boca, pois estou a caminho da tua casa, seu Filho da puta!!! E depois de arrebentar sua cara, vou quebrar todos os vidros desta porcaria de Vectra que você tem. E reze pra eu não deitar fogo nessa casa amarelinha de bicha. Se fores homem, espera-me a porta daqui a 5 minutos, seu Filho da puta!!! - e desliguei.
Logo, fiz outra ligação, desta vez para a polícia. Usando uma voz afectada e chorosa, disse que estava na Rua XV, n° 527, e que ia matar o meu namorado homossexual assim que ele chegasse a casa.
Finalmente peguei no telefone e liguei para a TVI, para informar que ia começar uma briga de um marido que voltava mais cedo para casa para bater no amante da mulher que morava na Rua XV, n° 527. Depois de fazer isto, peguei o meu carro e fui para Rua XV, n° 527, para ver o espetáculo.
Foi demais, observar um par de "Filhos da puta" chutando-se na frente de duas equipes de reportagem, até a chegada de 3 viaturas e um helicóptero da polícia, levando os dois algemados e arrebentados para a esquadra. Moral da história? - Não tem moral nenhuma! Foi de sacanagem mesmo...
E vê se atende o telefone educadamente, pois posso ser eu ligando para você por engano...

Porque me apeteceu

Hoje não me apetece conter-me. Apetece-me dizer-te o que sinto por ti… o quanto sinto por ti… Apetece-me dizer-te que vou estar sempre aqui, que quero ser o teu porto seguro onde podes sempre atracar em alturas de tempestade. Apetece-me convidar-te para partilhares o meu caminho, a minha vida... Quero-te como mais do que amigo, como mais do que amante... quero-te como companheiro. Hoje apetece-me apertar-te nos meus braços num abraço sincero de quem quer dizer “já chega de medo e sofrimento, estou aqui para te arrancar esse vazio do coração”... Apetece-me dizer-te que ainda há esperança, que o Amor existe, que a vida pode realmente ser bela e que há pedaços de paraíso na Terra; que há momentos inesquecíveis e que fabricá-los está nas nossas mãos. Hoje apetece-me olhar bem no fundo dos teus olhos e tocar-te alma para que sintas o que as palavras não se atrevem a dizer...

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Dormir...

Vou para a cama de onde nem devia ter saído hoje... Há dias assim! Que amanhã seja melhor...
Amén