quarta-feira, janeiro 31, 2007

O Dever Para Nós Próprios


"Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma. O indivíduo deixa de pensar com os seus próprios pensamentos ou de arder com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são naturais. Os seus pecados, se é que existe tal coisa, são tomados de empréstimo. Torna-se o eco de uma música alheia, o actor de um papel que não foi escrito para ele. O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias. Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres. Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas. A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente."


Oscar Wilde, in "O Retrato de Dorian Gray"

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Insatisfação

Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.
(William Shakespeare)

Colo

Sim, aqueles cinco minutos de colo valeram por uma vida… e sim, rolaram algumas lágrimas quase imperceptíveis pela minha face… mas foram de alegria e conforto por estar ali... no teu colo!

domingo, janeiro 28, 2007

You won't find nobody else like me

Caractér

O carácter é a paixão de sermos nós próprios, por qualquer preço
(André Suarés)

Free Hugs

Sometimes, a hug is all what we need. Free hugs is a real life controversial story of Juan Mann, A man whos sole mission was to reach out and hug a stranger to brighten up their lives.


Limitações


Somos limitados por tudo o que não sentimos.
(Barney, Natalie)

sábado, janeiro 27, 2007

Hoje


Despertam-me as nódoas negras da alma,
A nudez das minhas palavras
onde o silêncio é soberano,
Ausente de cor ou sentido,
esquartejado pela melancolia.
Sacio-me de sorrisos esboçados,
de olhares enclausurados
Que negas ter…Sinto-me nua, a carne rasgada…
As palavras soltam-se estéreis, ocas e frias…
Tudo morre em vida…
Queria beijar-te hoje,
porque o amanhã pode nunca chegar…

(Vero)

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Descontrair...


Este mail recebi aqui ha tempos e achei graça... soube mais tarde que foi considerado dos melhores mails do ano passado:

Estava sentado no meu escritório quando lembrei de uma chamada
telefónica que tinha que fazer. Encontrei o número e marquei.
Atendeu-me um gajo mal humorado dizendo:
- Diga!!!
- Bom dia. Poderia falar com Andreia?
O gajo do outro lado resmungou qualquer coisa que não entendi e desligou na minha cara. Não podia acreditar que existia alguém tão mal educado. Depois disso, procurei na minha agenda o número correto da Andreia e liguei. O problema era que eu tinha invertido os dois últimos dígitos do número. Depois de falar com a Andreia, observei o número errado ainda anotado sobre a minha mesa. Decidi ligar de novo. Quando a mesma pessoa atendeu, disse:
- Você é um Filho da puta!!!
Desliguei imediatamente e anotei ao lado do número a expressão "Filho Da puta" e deixei o papel sobre a minha agenda. Assim, quando estava nervoso com alguém, ou num mau momento do dia, ligava pra ele, e quando atendia, dizia-lhe "Você é um Filho da puta" e desligava sem
esperar resposta.
Isto fazia-me sentir realmente muito melhor. Acontece que a TMN introduziu um novo serviço de identificação de chamadas, que me deixou preocupado e triste porque teria que deixar de ligar para o "Filho da puta".
Então, tive uma idéia: marquei o seu número de telefone, ouvi a sua voz dizendo "Estou" e mudei de identidade:
- Boa tarde, estou a ligar da área de vendas da TMN, para saber se o senhor conhece o nosso serviço identificador de chamadas.
- Não estou interessado! - disse ele, e desligou na minha cara.
O gajo era mesmo mal-educado. Rapidamente, disquei novamente:
- Estou?
- É por isso que você é um Filho da puta!!! - e desliguei.
Aqui vale até uma sugestão: se existe algo que realmente o incomoda, você sempre pode fazer alguma coisa para se sentir melhor: simplesmente disque 0xx41-7643.6732 ou o número de algum outro Filho da puta que você conheça, e diga para ele o que ele realmente é.
Acontece que eu fui até o shopping, no centro da cidade, comprar umas camisas. Uma senhora estava demorando muito tempo para tirar o carro de um lugar no estacionamento. Cheguei a pensar que não fosse sair. Finalmente o carro começou a mover-se e a sair lentamente do seu espaço. Dadas as circunstâncias, decidi fazer um pouco de marcha atrás para dar à senhora todo o espaço que fosse necessário: "Boa!" pensei, "finalmente vai embora".
Imediatamente, apareceu um Vectra preto vindo do outro lado do estacionamento e entrou de frente na vaga da senhora que eu estava esperando. Comecei a tocar a buzina e a gritar:
- Ei, amigo. Não pode fazer isso! Eu estava aqui primeiro!
O fulano do Vectra simplesmente desceu do carro, fechou a porta, ativou o alarme e caminhou no sentido do shopping, ignorando a minha presença, como se não estivesse ouvindo. Diante da sua atitude, pensei: "esse gajo é um grande Filho da puta! Com toda certeza há uma grande quantidade de Filhos da puta neste mundo!". Foi aí que percebi que o cara tinha um aviso de "VENDE-SE" no vidro do Vectra. Então, anotei o seu número de telemovel e procurei outro sitio para estacionar.
Depois de alguns dias, estava sentado no meu escritório e acabara de desligar o telefone - após ter discado o 0xx41-7643.6732 do meu velho amigo e dizer "Você é um Filho da puta" (agora já é muito fácil discar pois tenho o seu número na memória do telefone), quando vi o número que
tinha anotado do cara do Vectra preto e pensei: "Devia ligar para este também".
E foi o que fiz. Depois de alguns de toques alguém atendeu:
- Estou.
- Estou a falar com o senhor que tem para vender um Vectra preto?
- Sim, é ele.
- Poderia me dizer onde posso ver o carro?
- Sim, eu moro na Rua XV, n° 527. É uma casa amarela e o Vectra está estacionado na frente.
- Qual e o seu nome?
- Meu nome e Eduardo Marques - diz o homem.
- Qual a hora é mais apropriada para o encontrar em casa, Eduardo?
- Pode me encontrar em casa à noite e ao fim de semana.
- Olhe Eduardo, posso dizer uma coisa?
- Sim.
- Eduardo, você é um grande Filho da puta!!! - e desliguei o telefone.
Depois de desligar, coloquei o número do telefone do Eduardo na memória do meu telefone. Agora eu tinha um problema: eram dois "Filhos da puta" para ligar.
Após algumas ligações ao par de "Filhos da puta" e desligar-lhes, a coisa não era tão divertida como antes. Este problema parecia-me muito sério e pensei numa solução: em primeiro lugar, liguei para o "Filho da puta 1". O gajo, mal-educado como sempre, atendeu:
- Estou? - e então falei:
- Você é um Filho da puta - mas desta vez não desliguei.
O "Filho da puta 1" diz:
- Ainda está aí, desgraçado?
- Siiimmmmmmmm, amorrrrrr!!! - respondi rindo.
- Pare de me ligar, seu filho da mãe - disse ele, irritadíssimo.
- Não paro nããão, Filho da putinha querido!!!
- Qual é o teu nome, lazarento? - berrou ele, descontrolado!
Eu, com voz séria de quem também está bravo, respondi:
- Meu nome é Eduardo Marques, seu Filho da Puta. Porquê???
- Onde você mora, que eu vou aí partir-te a tromba toda, desgraçado? - gritou ele.
- Você acha que eu tenho medo de um Filho da puta? Eu moro na Rua XV, n°527, em uma casa amarela, e o meu Vectra preto está estacionado na frente. Seu palhaço filho da puta. E agora, vai fazer o quê???? - gritei eu.
- Eu vou até aí agora mesmo, cara. É bom que comece a rezar, porque você já era. - rosnou ele.
- Uuiii! É mesmo? Que medo me dá, Filho da puta. Você é uma bosta! E eu estou na porta da minha casa te esperando!!! - e desliguei o telefone na cara dele.
Imediatamente liguei para o "Filho da puta 2".
- Estou! - diz ele.
- Olá, grande Filho da puta!!! - falei.
- Cara, se eu te encontrar vou...
- Vai o quê? O que você vai fazer??? Seu Filho da puta!
- Vou esmurrar a sua boca até não ficar nenhum dente, cabrão!!!
- Acha que eu tenho medo de você, Filho da puta? Vou te dar uma grande oportunidade de tentar esmurrar a minha boca, pois estou a caminho da tua casa, seu Filho da puta!!! E depois de arrebentar sua cara, vou quebrar todos os vidros desta porcaria de Vectra que você tem. E reze pra eu não deitar fogo nessa casa amarelinha de bicha. Se fores homem, espera-me a porta daqui a 5 minutos, seu Filho da puta!!! - e desliguei.
Logo, fiz outra ligação, desta vez para a polícia. Usando uma voz afectada e chorosa, disse que estava na Rua XV, n° 527, e que ia matar o meu namorado homossexual assim que ele chegasse a casa.
Finalmente peguei no telefone e liguei para a TVI, para informar que ia começar uma briga de um marido que voltava mais cedo para casa para bater no amante da mulher que morava na Rua XV, n° 527. Depois de fazer isto, peguei o meu carro e fui para Rua XV, n° 527, para ver o espetáculo.
Foi demais, observar um par de "Filhos da puta" chutando-se na frente de duas equipes de reportagem, até a chegada de 3 viaturas e um helicóptero da polícia, levando os dois algemados e arrebentados para a esquadra. Moral da história? - Não tem moral nenhuma! Foi de sacanagem mesmo...
E vê se atende o telefone educadamente, pois posso ser eu ligando para você por engano...

Porque me apeteceu

Hoje não me apetece conter-me. Apetece-me dizer-te o que sinto por ti… o quanto sinto por ti… Apetece-me dizer-te que vou estar sempre aqui, que quero ser o teu porto seguro onde podes sempre atracar em alturas de tempestade. Apetece-me convidar-te para partilhares o meu caminho, a minha vida... Quero-te como mais do que amigo, como mais do que amante... quero-te como companheiro. Hoje apetece-me apertar-te nos meus braços num abraço sincero de quem quer dizer “já chega de medo e sofrimento, estou aqui para te arrancar esse vazio do coração”... Apetece-me dizer-te que ainda há esperança, que o Amor existe, que a vida pode realmente ser bela e que há pedaços de paraíso na Terra; que há momentos inesquecíveis e que fabricá-los está nas nossas mãos. Hoje apetece-me olhar bem no fundo dos teus olhos e tocar-te alma para que sintas o que as palavras não se atrevem a dizer...

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Dormir...

Vou para a cama de onde nem devia ter saído hoje... Há dias assim! Que amanhã seja melhor...
Amén

domingo, janeiro 21, 2007

O beijo...

O beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para interrupção mútua da fala quando as palavras se tornam desnecessárias.

Amigo

Um amigo é uma pessoa com a qual se pode pensar em voz alta.
(Ralph Waldo Emerson)

Verdade

A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida.
(Eduardo Girão)

Só loucos como nós...

Em assuntos de amor são os loucos quem tem mais experiência. Sobre o amor, não perguntes nada aos sensatos: os sensatos amam sensatamente, o que equivale a nunca ter amado.
(Jacinto Benavente)

domingo, janeiro 14, 2007

O filme da minha vida...

Pode ser muito antigo e muito lamechas, tipo historia da cinderela, mas faz-me chorar sempre que o revejo:

sábado, janeiro 13, 2007

Dá-me Lume


Chegaste com três vinténs
E o ar de quem não tem
Muito mais a perder
O vinho não era bom
A banda não tinha tom
Mas tu fizeste a noite apetecer
Mandaste a minha solidão embora
Iluminaste o pavilhão da aurora
Com o teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar

Eu fiquei louco por ti
Logo rejuvenesci
Não podia falhar
Dispondo a meu favor
Da eloquência do amor
Ali mesmo à mão de semear
Mostrei-te a origem do bem e o reverso
Provei-te que o que conta no universo
É esse passo inseguro
E o paraíso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-me
Até a música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar

Eu tinha o espírito aberto
Às vezes andei perto
Da essência do amor
Porém no meio dos colchões
No meio dos trambolhões
A situação era cada vez pior
Tu despertaste em mim um ser mais leve
E eu sei que essencialmente isso se deve
A esse passo inseguro
E ao paraíso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-me
Até a música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar
Se eu fosse compositor
Compunha em teu louvor
Um hino triunfal
Se eu fosse crítico de arte
Havia de declarar-te
Obra-prima à escala mundial
Mas eu não passo dum homem vulgar

Que tem a sorte de saborear
Esse teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Esse teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
(Jorge Palma)

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Há sempre um lado positivo...


Na vida quem perde o telhado ganha em troca as estrelas.

Qualquer forma de amar vale a pena?

Todos tendemos a acreditar que o sofrimento é um sinal de amor verdadeiro, que se recusar a sofrer por amor é egoísmo, e que se um homem tem um problema a mulher deveria, então, ajudá-lo a mudar. Estas são algumas das crenças que ajudam a criar os sintomas de “mulheres que amam demais”, o vício de amar.
Quando amar significa sofrer, não é amor, é dor. E dor é sinal de que algo está mal ou doente e precisa ser tratado, cuidado.
Isto não pode ser feito pelo parceiro, não adianta querer que ele faça os curativos, amando incondicionalmente e que proteja de dores passadas e futuras.
Quando atribuímos ao outro o poder de nos fazer felizes é porque temos dificuldade de gostar de nós mesmos, é falta de auto estima e de auto valorização. Enfim, é falta de amor próprio, e amor próprio não diz respeito ao outro, mas a nós mesmos. Antes de ser uma dificuldade de relacionar-se com o outro, é uma dificuldade de relacionar-se consigo mesmo.
Como uma pessoa que não se ama pode conseguir acreditar que um outro poderia amá-la? Parece difícil, não?
Não se sentir digna de amor e incapaz de cuidar de si mesma gera uma imensa necessidade de ser amada, para cobrir esse vazio, e um grande medo de ser rejeitada e abandonada. Esta é uma crença bastante limitante e, portanto, um caminho estreito em direção ao sofrimento. Esta postura mental certamente é refletida a nível comportamental, passando uma mensagem inconsciente que atrairá homens inadequados e inacessíveis para cumprir a auto profecia criada pela crença que diz que ela será abandonada por não merecer amor.
Uma pessoa com este padrão mental conseguirá somente relacionamentos difíceis e sofridos, o que não é nada sadio. Mas, apesar de sofrer, não quer sentir a dor do abandono e quer acreditar que a força do seu amor ou do seu sofrimento poderá mudar o comportamento do outro e obter o amor que deseja. Assim se esforça e “ama” cada vez mais e mais.
É assim que o amor se torna um vício, onde a mulher se sente dependente deste homem. A função do vício de uma forma geral é anestesiar a dor de uma realidade intolerável. No caso do vício de amar, a euforia da paixão e até mesmo o sofrimento anestesia a dor maior de não se amar e de não se sentir capaz de cuidar de si mesma.
Sair desse círculo vicioso sozinha é quase impossível. É necessária a ajuda de uma terapia e apoio de um grupo terapêutico com profissionais especializados em relacionamentos. O primeiro passo é o reconhecimento e o caminho para resgatar o poder pessoal é o auto conhecimento.
Crenças e valores funcionam em um nível diferente da realidade e por isso difíceis de mudar com regras de pensamento lógico e racional. Quanto menos nos conhecemos, mais chance temos de achar que somos errados enquanto pessoa. Através do auto conhecimento, aprendemos a arte de acreditar que podemos ser felizes e aumentamos nosso potencial para tanto. Reconhecemos em nós crenças e talentos fortalecedores e transformamos as crenças que nos limitavam criando assim condições para sermos verdadeiramente felizes e conseqüentemente nos relacionarmos mais saudavelmente.
Ser feliz no amor é possível. Para isso é preciso amar o outro. Para amar o outro é preciso amar a si mesmo. Para se amar, é preciso se respeitar. Para se respeitar é preciso se aceitar. Para se aceitar é preciso se conhecer.
Seja feliz.

Corpo

Atrevo a minha alma na tua alma
e os gestos revelam
o brilho em que nos perdemos

Estamos sempre sós
e não falamos do passo
que ainda não demos

Não está gasto não é findo
atrás dele temos o universo
a galope

E sentimos
os solavancos
do nosso destino

Adoro
perder-me
com o olhar

E o teu corpo
é todo meu
de um só golpe

Sinto-me nua
na procura
dos teus modos

E gosto de mim
assim em ti
à toa

(Maria Salles)

sábado, janeiro 06, 2007

Mulher

Porque hoje acordei contente por ser mulher:

Um dia aprendes...

Depois de algum tempo, tu aprendes a diferença,
a subtil diferença,entre dar a mão e acorrentar a alma.
Aprendes que amar não significa apoiares-te,
e que companhia nem sempre significa segurança.
Começas a aprender que beijos não são contactos,
e presentes não são promessas.
Começas a aceitar as tuas derrotas de cabeça erguida
e os olhos em frente, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.
Aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair incompleto, no chão.
Aprendes que o Sol queima se estiveres exposto muito tempo.
Aprendes que não importa o quanto tu te importas.
Algumas pessoas simplesmente não se importam.
Aceitas que não importa o quanto seja boa uma pessoa.
Ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se passam anos para construir confiança
e apenas segundos para a destruir.
Podes fazer coisas num instante
das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer,
mesmo a longas distâncias.
O que importa não é o que tens na vida, mas quem tu tens na vida.
Os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos,
se compreendermos que os amigos mudam.
Percebes que tu e o teu melhor amigo podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida
te são retiradas muito depressa.
Por isso, sempre deves deixar as pessoas que amas
com doces palavras, pois poderá ser a última vez que as vês.
Aprendes que, ou controlas os teus actos, ou eles controlar-te-ão.
Ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa o quanto é delicada e frágil uma situação,
porque existem sempre dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram
o que era necessário ser feito, enfrentando as consequências.
Aprendes que paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas
que te empurre quando cais, é uma das que te ajudarão a levantar.
Aprendes que maturidade tem mais a ver com
os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com eles,
do que com quantos aniversários celebraste.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança
que sonhos são"bobagens". Poucas coisas são tão humilhantes
e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva,
tens o direito de estares com raiva,
mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama
da forma que tu queres que te amem,
não significa que esse alguém não te ame com a força que pode,
pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem
demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas,
serás, a todo omomento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido.
O mundo não pára para que tu o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma,
em vez de esperares quealguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar;
que realmente és forte e podes ir muito longe,
depois de teres pensado que já não podias mais.
E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida!

William Shakespeare

terça-feira, janeiro 02, 2007

Conciência vs Paixões

A consciência é a voz da alma; as paixões são as vozes do corpo.
(Jean-Jacques Rousseau)