Hoje
Despertam-me as nódoas negras da alma,
A nudez das minhas palavras
onde o silêncio é soberano,
Ausente de cor ou sentido,
esquartejado pela melancolia.
Sacio-me de sorrisos esboçados,
de olhares enclausurados
Que negas ter…Sinto-me nua, a carne rasgada…
As palavras soltam-se estéreis, ocas e frias…
Tudo morre em vida…
Queria beijar-te hoje,
porque o amanhã pode nunca chegar…
(Vero)
(Vero)
0 contra-neuras:
Enviar um comentário
<< Home